Há cinco minutos
Que saiu daqui
E a que me louca
Dos lábios vermelhos
Com um sorriso triste
Ao quento da boca
Há cinco minutos
Estive eu calado
Espiando o gesto
Olhava ao relógio
Como se os minutos
Lhe fossem fones
Mas tu
Tu ainda não sabes
Como o tempo passa
E a divina graça
Dos sonhos enxoto
Mas quando o amor
Cessou
É como um castigo
Na alma
Amor
Amor
Amor
Amor
E a gente embelece
Em cinco minutos
Há cinco minutos
Estive ao lembrar-me
Do tempo passado
Do tempo em que ao tardo
Perdido na noite
Sonhando a vida
Acordado há cinco minutos Fiz coisas à vida e aquilo foi breve
Basta de cálculos, nem faz ideia Do que ela deve
Ainda não sabe Como que o repasse
E a divina graça Dos olhos enxoto
Mas quando morce É como o castigo na alma
Aprende
E a gente empilha-se Há cinco minutos
Mas quando morce É como o castigo na alma
Aprende
E a gente empilha-se Há cinco minutos
Há cinco minutos
Se eu daqui ia de louca
Com os lábios vermelhos Com o sorriso triste
Ao quento da boca
Há cinco minutos Estive ao calado
Espiando um gesto
Olhava ao relógio Com os seus minutos
E a voz informaste-o
Tu ainda não sabe Como que o repasse
E a divina graça Dos olhos enxoto
Mas quando morce É como o castigo na alma
Aprende
E a divina graça Dos olhos enxoto
Mas quando morce É como o castigo na alma
Há cinco minutos
Mas quando remorso, aquele castigo na alma aparece
E a gente envelhece, e a gente envelhece
Em cinco minutos
Em cinco minutos