Traz um beijão,
meu bem-souro
Fá, tinderá
Fá,
tinderá
Meu bem-souro
Fá,
tinderá
Cato pela minha terra verna
Me viu crescer e aparecer
Queria eu voltar a viver
Aqueles tempos de escola
Eu e minha sagola
O murundu jogava bola
Não tem mais jeito
Doe o meu peito
Cato pela minha terra verna Como ela está?
Não tem mais jeito
Doe o meu peito
Cato pela minha terra verna Como ela está?
Na na ué ué na ué
Fá, tinderá
Meu bem-souro Fá, tinderá
E como tu não há igual?
Fá,
tinderá Meu bem-souro
Fá,
tinderá
Era tão bom ver a nossa gente Sempre contente
Naquela tempo não havia tristeza
O mundo era um mar de rosas Merezas sem mágoas
Chorar não vou chorar Sei que ali eu vou voltar
Quando eu voltar vou abraçar Com os cambais vou cantar
Quando eu voltar vou abraçar As malambas a fugar
homem
A vida mudou,
o tempo não parou,
a idade não perdoou,
tudo o vento arrastou.
Fiz esta canção com satisfação,
com uma grande emoção,
pra brilhar tão meu coração.
No tempo do que o caber, a sangra negra foi,
e a monsalhia disparou,
tudo mudou.
No tempo do que o caber, a sangra negra foi,
e a monsalhia disparou,
tudo mudou.
Perguntei ao potamar e o santo,
cota, xambe,
e seu acordeou, como era o nosso carnaval,
quando o rei era o iel,
a rita, a rainha,
o que é feito dos merengues,
só união da cantela.
Meu beijo,
meu beijo,
meu beijo,
meu beiço.