Eu tô a olhar de frente para o que tenho à minha volta
Eu tô a olhar em frente, consciente da minha rota
Tanta coisa sempre, é tanta cambalhota Era bem mais easy descalçar esta bota
Mas aceito o peso, com o tempo vem leveza Ao ver a família à mesa, tu vês o que realmente
importa
Aproveito, desconheço toda a casa portuguesa Deve ter os seus problemas logo ao passar
da porta
Telhados de vidro, quando os vejo, olhas para cima
Posso dizer, não é comigo e tá na minha Mas não posso esquecer que também tenho campainha
E eles podem tocar-me à porta os problemas da vizinha
Todos estamos sujeitos e tropeçar também faz parte
Há que ter as prioridades definidas, já se sabe
Todos vamos errar e aumentar o fardo Só não pode fazer com que eu pare
Venho à próxima fase, tô cansado mas sou grato Chego tarde a casa mas tem comida no
prato Alguém que me abraça apesar do meu maltrato
Aceito e eu já não pago
Venho à próxima fase, tô cansado mas sou grato
Chego tarde a casa mas tem comida no prato Alguém que me abraça apesar do meu maltrato
Aceito e eu já não pago
É bom chegar a casa, abraçar quem me ama Passar tempo de qualidade, dizer ao mesmo
tempo que sou grande Ele passa no instante, é aceitar a companhia
Aproveitá-lo sempre, não esperar que o momento venha
Criá-lo, vivê-lo, amar, estar presente Basta um sorriso das minhas princesas para
me deixar contente Tô grato eternamente, juro, sou abençoado
Sei que há gente que não tem a mesma possibilidade E que infelizmente tem de abdicar de estar
ao lado De quem ama por amar e credar o que não lhes
foi dado Juro, sou privilegiado e quando não tô bem
Tenho que pensar melhor, porque há sempre alguém pior do que o que eu tenho
Venho à próxima fase, tô cansado mas sou grato
Chego tarde a casa mas tem comida no prato Alguém que me abraça apesar do meu maltrato
Aceito e eu já não pago
Venho à próxima fase, tô cansado mas sou grato
Chego tarde a casa mas tem comida no prato Alguém que me abraça apesar do meu maltrato
Aceito e eu já não pago
Aceito e eu já não pago
Aceito e eu já não pago