Caro Raul, tá tudo bem, tá tudo azul, que tal a gente se encontrar lá por um bar na zona sul pra ter um papo e pôr as coisas no lugar?
E se puder, leve o camiso, leva um doca e paulinho com você, pra gente ver que é um bom uma partida de sinuca pra valer
Depois podemos dar um pulo no carreta e um abraço no Luiz, e com um opá, saborear um vinhozinho chegadinho de Paris
Telefonar para o Zequinha e a Regina pra saber se a saideira que eles vão oferecer vai ter católico e prima até o dia amanhecer
E finalmente, quando a gente tiver mesmo pra dormir, numa champanhe bem gelada sucumbir, derguendo a taça com o dia que a gente ficar no caô
Nesse choro pro Raul, foi que eu mandamos um abraço satéano pro Zanoguinho, pra Joque e pra Luizinha, pro Elifas, que fez a capa desse disco
Pro velho e querido Américo e sua Janet, pra aquela gente maravilhosa do Concorde lá no Rio, José Fernandes, o maestro e perfeito, e o Serginho Souza
E lá no Antônio, não muito distante, o Manolinho, né? Manolinho lá, sempre comparecendo a tudo
Isso sem falar no canhão que ajudou a gente a armar toda essa confusão
Telefonar para o Zequinha e a Regina pra saber se a saideira que eles vão oferecer vai ter católico e prima até o dia amanhecer
E finalmente, quando a gente tiver mesmo pra dormir, numa champanhe bem gelada sucumbir, derguendo a taça com o dia que a gente ficar no caô