Na ponta da caneta onde eu deixo o desespero
Se tudo que eu falo que eu escrevo me dá medo
Se pá uma versão de imundo
Se pá verbo mais absurdo
Mas não era a todos por um e a porra da guerra da PEC 241
A
treta da lava,
a jato nas escolas Sem pratos,
sorrisos,
sem atos
Viver de provérbio,
governo limita Livros sem índice de papo,
eucalipto
Sem falar no mestre,
mero pedestre Salário estorquido,
corrige
Prova domingo sem dar atenção ao teu íntimo
O governo sem objetivo,
com o nome escrito em bravo,
filho
A ponta da caneta onde eu deixo o desespero
Se tudo que eu falo que eu escrevo me dá
medo
Se pá uma versão de imundo
Se pá verbo mais absurdo Mas não era
a todos por um e a porra da guerra
da PEC 241
Eu sonho por um dia que a arte,
arte e evolução Não seja morta,
morta,
morta ambição
Retrocesso do humano Seu amor seja digno de plano
Trajeto passar para não modificar maquiagem Esconde o terror,
faculdade que o boy comprou
Troca o curso por falta de amor E a bunda que a música virou pro pó
Positivo pra tacota que dobrou Eu estudava sem alguém,
eu escutava de menor
Cuidado com o humano,
a guerra político pó A biblioteca é um satanás
E sem diz que quase não existe mais A
ponta da caneta onde eu deixo o desespero
Se tudo que eu falo que eu escrevo me dá medo
Se pá uma versão de imundo Se pá verbo mais absurdo
Mas não era a todos por um e a porra da guerra da PEC 241
Às vezes a palavra é um abraço,
um amigo Tudo modificado pra magia do instinto
O instinto humano que foi alterado E
valor financeiro pelo metro quadrado
Tô cansado das mentiras nas redes Do ser que finge a beleza
Transformado em outra pessoa Já não me reconhece porque o make já não
tava na bolsa O grito, agonia de socorro
Na sala,
família,
a pobre Chora mais o morto que chora
Dinheiro descasa,
roubalheira do estado Barragem roubeu,
chama o samu que vizinho morreu
Marque ambulância,
verba distância Colar aliança,
que festa ganância
Governo pagou,
infiltrou Que culpado é você por não ter capital
Corpo é dileta,
o boot abarreta Mina na festa,
mentira em festa
O choro é banal,
é fatal,
me renova Tipo a frota de Freud e Aristóteles
Buda ou man,
Zeus ou Hebreus Conforto chamando o meu estado real que
alimenta o espírito Conforto chamando o meu estado real que
alimenta o espírito
Toda canta então eu deixo o desespero
Se tudo que eu falo que eu escrevo me dá medo
Se pá uma versão de imundo Se pá verbo mais absurdo
Mas não era todos por um e a porra da guerra da PEC 241