Cantando a terra, o gado, a plantaçãoEram chamados de boboca e de bobãoModas que cantam os dramas do coraçãoSão simples coisas de boboca e de bobãoCantando a terra, o gado, a plantaçãoEram chamados de boboca e de bobãoModas que cantam os dramas do coraçãoSão simples coisas de boboca e de bobãoTeve atrás quem vivia no sertãoPor mais que fosse capaz de fazer verso e cançãoNão era ouvido nas cidades capitaisNão conseguia jamais mostrar que tinha valorPorque as pessoas que diziam ter culturaNão percebiam a doçãoA doçura da toada tão singelaE que o caipira vivendo na naturezaPercebe mais sua belezaDo que lendo sobre elaCantando a terra, o gado, a plantaçãoEram chamados de boboca e de bobãoModas que cantam os dramas do coraçãoSão simples coisas de boboca e de bobãoCantando a terra, o gado, a plantaçãoEram chamados de boboca e de bobãoModas que cantam os dramas do coraçãoSão simples coisas de boboca e de bobãoMas com o tempo, com muita luta e gargantaAlguns assim como plantaCresceram tronco e raizSe espalharamSe espalharamSe encheram de grana e glóriaFizeram fama e históriaAté fora do paísE hoje cantandoA moda que era do campoPelo mundo em todo cantoEncantam suas cançõesSeja na América, na China ou na EuropaO bobão e o bobocaVendem discos aos milhõesCantando a terra, o gado, a plantaçãoEram chamados de boboca e de bobãoModas que cantam os dramas do coraçãoSão simples coisas de boboca e de bobãoCantando a terra, o gado, a plantaçãoEram chamados de boboca e de bobãoModas que cantam os dramas do coraçãoSão simples coisas de boboca e de bobãoEram chamados de boboca e de bobãoSabe de quem são aquelas fazendasQue a gente nem vê a longura do chãoÉ do bom pobre, do bom bomSabe quem tem desses carros cortadosBarco de luxo e até aviãoÉ do bom pobre, do bom bomE o povo aqui da cidadeSabe o que deve aprender do sertãoA ser que nem boboca e bobão