Quanta saudade de um derrante replicando,Almadreando uma boiada no estradão.Ver a poeira formar nuvens no espaço,Sentir cansaço no troteio de um pagão.Sentir o gosto da comida boiadeira,Acostumeira a carne seca no feijão.Bebara vida sem parede e sem telhado,Tocando o gado nas estradas do sertão.Rebou,Rebou,Toque o berrante boiadeiro, Rebou.Na despedida um acaboca na janela,Coisa tão bela igual a flor no amanhecer.Padei distante conversar com a saudade,Sentir vontade de voltar para Lidl.Tingir a roupa com poeira da estrada,Lá na pousada ouvir o gado remoer.Armar a rede dos esteios do galpão,A escuridão se balançando adormecer.Rebou,Rebou,Toque o berrante boiadeiro, Rebou.Foi boiadeiro por gostar da profissão,O estradão foi o meu mundo colorido.Cada viagem uma história pra contar,A cavalgar pelos rincões desconhecidos.Sem comitiva, sem berrante, sem boiada,Por outra estrada solitário agora eu sigo.Não sei aonde colocar tanta saudade,Felicidade já não vire mais comigo.Rebou,Rebou,Toque o berrante boiadeiro, Rebou.