Perê, Perê, Perê, Perê!Meus laços de cordéis, a cora, arroz, camismo.Umas leguas nos sertão, casos de assombração.Mais na tricheira do cancaço, pisada de lampião,Nos apoio dos vaqueiros pra não perder a direção.Eu já estou com o pé na estrada,Sem medo da contramão.Sem medo de porta fechada,Sem medo de tomar topada.A minha chave, meus cordéis, meu violão.Ai, sertão, chuazeiro é bom.Petrolina me ensinou essa canção.Maracatu, barque virado com baião.Avisa lá no ponte um motoneiro que já voou.Avisa toda Santa Tereza, por favor.Avisa lá, lá, lá pro botiguim de Salvador.Manterro do Flamengo e lá no circo voador.Eu já estou com o pé na estrada,Sem medo da contramão.Sem medo de porta fechada,Sem medo de tomar topada.A minha chave, meus cordéis, meu violão.A minha chave, meus cordéis, meu violão.A minha chave, meus cordéis, meu violão.Perê, perê, perê, perê, perê.Perê, perê, perê, perê, perê.Perê, perê, perê, perê, perê.Perê, perê, perê, perê, perê.Perê, perê, perê, perê, perê.Meus versos de cordéis, agora avisa os caminhos.Umas léguas do sertão, casos de assombração.Mas na trincheira do cancastro, pisada de lampião,Fiz o sabonho dos vaqueiros pra não perder a direção.Eu já estou com o pé na estrada,Sem medo da contramão.Sem medo de porta fechada,Sem medo de tomar a papada.A minha chave, meus cordéis, meu violão.Ai, sertão, o seu azer é bom.Petrolina me ensinou essa canção.Baracatu, aqui virá no convaião.Avisa lá no bonde um motoneiro vichador.Avisa lá na Santa Tereza, por favor.Avisa lá na Lápis, Metiguinho e Salvador.O aterro do Flamengo e lá no ciclo voador.Eu já estou com o pé na estrada,Sem medo da contramão.Sem medo de porta fechada,Sem medo de tomar a papada.A minha chave, meus cordéis, meu violão.A minha chave, meus cordéis, meu violão.