Quando você estava sempre amedalhada por eu deixar cair a cinza no chão
Agora o meu cinzeiro está sempre cheio de viatas que nem a missa dão
Agora o meu cinzeiro está sempre cheio de viatas que nem a missa dão
Quando você partiu fiquei aliviado pois comigo ralhava por qualquer questão
Mas ralhava-me a medo pois não há segredo metade das vezes nem tinha razão
Mas ralhava-me a medo pois não há segredo metade das vezes nem tinha razão
Cada vez que eu bebia copo não pedia, ia da garrafa e do garrafão
E você me dizia que isso não devia, que era feio e falta de educação
E você me dizia que isso não devia, que era feio e falta de educação
Quando o bebê sentava no potinho branco
E que depois ia para lá com a mão
Mais uma vez ralhava porque eu o deixava
Mas era você quem limpava o chão
Mais uma vez ralhava porque eu o deixava
Mas era você quem limpava o chão
Chegava a primavera, o jardim florescia
E as nossas roseiras já tinham botões
Eram mais felizes que as minhas camisas
Que andavam com as casas a Luís de Camões
Eram mais felizes que as minhas camisas
Que andavam com as casas a Luís de Camões
Quando você estava sempre merralhada
Por eu deixar cair a cinza no chão
Agora o meu cinzeiro está sempre cheio de viatas
Que nem a minha amizadão
Agora o meu cinzeiro está sempre cheio de viatas
Que nem a minha amizadão
Quando você estava sempre merralhada
Por eu deixar cair a cinza no chão
Agora o meu cinzeiro está sempre cheio de viatas
Que nem a minha amizadão
Agora o meu cinzeiro está sempre cheio de viatas
E viatas que nem a missa vão
Agora o meu cinzeiro está sempre cheio
De viatas que nem a missa vão
Agora o meu cinzeiro está sempre cheio
De viatas que nem a missa vão