Em meia frustrações andei
Desilusões eu sei
Difícil segurar A esperança no olhar
Não há cura sem dor
Seja como for
É preciso navegar
A distância desfocava Cada um dos meus abismos
Eu mesma me afogava Inocente ostracismo
Vi um grão de areia se transformar
Num deserto inteiro em alto mar
Eu me via do tamanho do sonho Vivia a acreditar
Agora é pesadelo, medo Me persegue na sala de sá
Agora eu sei Que o que se passa na mente
É sempre diferente É sempre diferente
E o que eu passei
É o que passa a toda gente
Que não blinda o que sente
A
luta contra o ceticismo é urgente
Ele se ergue com tentáculos pegajosos
E sequestra a esperança necessária para
mudar Perder a inocência é entender
Que nada é como parecia ser Mas que a vontade é força motora para se
aproximar
Agora eu sei
Que o que se passa na mente É sempre diferente
É sempre diferente E o que eu passei
É o que passa a toda gente Que não blinda o que sente
Agora eu sei
Que o que se passa na mente
É sempre diferente É sempre diferente
E o que eu passei É o que passa a toda gente
Que não blinda o que sente Agora eu sei
Sei
Sei
Sei
Sei
Sei