Aviso ao formigueiro
Começo de conversa, tão com grana e pouca pressa
Nego quebra a dentadura, mas não larga a rapadura
Nego mama e se arruma, se vicia e se acostuma
E hoje em dia tá difícil de acabar com esse ofício
De acabar com esse ofício
Aviso ao formigueiro
Aviso ao formigueiro, vem aí, tá mando ar
Aviso ao formigueiro, vem aí, tá mando ar
Repinique, chique, chique, tanta caixa com repique
Pra entupir nossos ouvidos, pra cobrir nosso gemido
Quando acaba o batuque, aparece outro truque
Aparece outro milagre, do jeito que a gente sabe
Um, um, um, do jeito que a gente sabe
Um, um, um, do jeito que a gente sabe
Aviso ao formigueiro, vem aí, tá mando ar
Tanto furo, tanto rombo
Não se tapa com biombo
Não se esconde o diabo
Deixando de fora o rabo
E pros homens não tá fácil
De arrumar tanto disfarce
De arrumar tanto remendo, se tá todo mundo vendo
Se tá todo mundo vendo
Se tá todo mundo vendo
Avisa o formigueiro, vem aí tá mando ar
Avisa o formigueiro, vem aí tá mando ar
Avisa o formigueiro, vem aí tá mando ar
Avisa o formigueiro, vem aí tá mando ar
Avisa o formigueiro, vem aí tá mando ar